Procura-se na Quitanda

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tulipa Ruiz

Conheço pouco, mas gosto da mistura que escuto. Ela é santista (entende-se nascida na baixada e não torcedora do Neymar!), morou em São Paulo e depois em Minas Gerais, talvez tantas voltas a fizeram eclética e particular a sua maneira.
Com voz aveludada, ela mostra seu talento cantando, compondo e também desenhando.
Tulipa, que recebeu esse nome por causa do filme "A Tulipa Negra", fez seu primeiro show solo em 2009 no Teatro Oficina, depois, Prata da Casa no Sesc Pompéia, onde conseguiu colecionar elogios da crítica, inclusive do produtor Nelson Motta, que lhe rendeu grande público apreciador.
Seu primeiro disco foi "Efêmera", que não decepcionou em nada a crítica que estava ansiosa para ver seu trabalho. O disco saiu ano passado, em maio, e rapidamente conquistou o público interessado em música de qualidade e sua poesia musicada.
Seu diferencial é exatamente seu estilo indefinido, que junta canções sutis e poeticamente diretas, cheias de arranjos simples e melodias doces e circulares. 
Ouvi dizer que ela gosta de canções de ninar e acho que isso a influencia bastante em suas composições, a maioria de suas músicas são calmas e arredondadas, aquele tipo de música que te faz dançar em círculo, saltitante e rindo com os olhos vidrados para o céu! Imaginou?! É assim que vejo!
Tem umas músicas com um quê eletrônico. Ela é bem panela de sopa, mistura várias vertentes para ver no que dá! Boa junção seria ela, Mariana Aydar, Vanessa da Mata e Roberta Sá, né?!
Pude ouvi-la ao vivo no Telefônica Sonidos de Música Latina, mas não pude ver muito, estava longe. Pelo telão acompanhei o show e gostei do que vi e ouvi. Acho que vale a pena conhecer e esperar pelo próximo trabalho dela.
"A ordem das árvores" é bem divertida e "Só sei dançar com você" é uma graça!
Para encontrá-la, tem myspace: http://www.myspace.com/tuliparuiz

Só sei dançar com você - Tulipa Ruiz
Você me chamou pra dançar aquele dia
Mas eu nunca sei rodar
Cada vez que eu girava parecia
Que a minha perna sucumbia de agonia
Em cada passo que eu dava nessa dança
Ia perdendo a esperança
Você sacou a minha esquizofrenia
E maneirou na condução
Toda vez que eu errava você dizia pra eu me soltar porque você me conduzia
Mesmo sem jeito eu fui topando essa parada
E no final achei tranquilo
Só sei dançar com você e isso é o que o amor faz
Só sei dançar com você e isso é o que o amor faz




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